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Como fazer um Resumo no TCC segundo ABNT ?

Como Fazer um Resumo

Segundo a NBR-6028 (ABNT, 2003e), resumo é a apresentação consistente e seletiva de um texto. E deve ressaltar, de forma clara e sintética, a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes. O resumo deve constituir-se num texto redigido de maneira concisa (quando as idéias são bem expressas com um mínimo de palavras), objetiva (resultado das seleções das palavras adequadas para expressão de cada conceito) e clara (característica relacionada à compreensão, que remete a uma escrita de estilo fácil e transparente).

O resumo tem como função explicitar as informações mais significativas do texto original, tais como: o objetivo do trabalho, o método que foi empregado, os resultados e as conclusões mais importantes, seu valor e originalidade.

Um resumo não deve ser uma simples enumeração de tópicos, sendo que as duas primeiras frases devem ser significativas e explicar o tema principal do trabalho. O uso de parágrafos, símbolos, frases negativas, tabelas, equações complexas, bem como figuras e ilustrações deve ser evitado.

A norma recomenda que o resumo contenha de 150 a 500 palavras, para teses, relatórios de pesquisa e livros. E com até 250 palavras, para artigos de periódicos e monografias.

O resumo não admite o juízo valorativo, o comentário, a crítica. Quando o resumo for um produto subjetivo do repertório particular de conhecimentos de quem o está elaborando, ou seja, um resumo que depende de interpretação, este se denomina resenha.

Resenha ou Resumo Crítico

“Cabe salientar que a resenha não é um simples resumo. Este é apenas um elemento da estrutura da resenha” (MOTA, 2002, p. 44). A resenha exige uma crítica congruente

do autor onde se evidenciam os juízos de valor de quem a está elaborando, além de explicitar as informações mais significativas do texto original. Em uma resenha, expõe- se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o propósito da obra e o método que segue para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo, da disposição das partes, do método, de sua forma ou estilo e, se for o caso, da apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro.

A resenha ou resumo crítico apresenta as seguintes exigências:

A estrutura da resenha presenta os elementos pré-textuais Capa e Sumário, os elementos textuais Introdução, Descrição do assunto, Apreciação crítica e Considerações finais, além dos elementos pós-textuais Referência bibliográfica e Anexos.

A resenha facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário sobre a obra e uma avaliação da mesma. Na introdução, o acadêmico deve apresentar o assunto de forma genérica até chegar ao foco de interesse, ou ao ponto de vista o qual será focalizado. Uma vez apresentado o foco de interesse, o acadêmico procura mostrar a importância do mesmo, a fim de despertar o interesse do leitor. Por último, deixa-se claro, o caminho/método que orienta o trabalho.

A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a apresentação das idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do autor. Para facilitar a descrição do assunto sugere-se a construção dos argumentos por progressão, que consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas encadeados em seqüência lógica, de modo a haver sempre uma relação evidente entre um elemento e o seu antecedente.

A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância, levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor. Para fundamentar a apreciação crítica, deve-se levar em conta a opinião de autores da comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo e a noção histórica do país.

Nas considerações finais, deve-se apresentar as principais reflexões e constatações decorrentes do desenvolvimento do trabalho.

As referências bibliográficas seguem a NBR-6023 da ABNT sobre referências bibliográficas.

Observe o esquema das etapas de uma resenha apresentado a seguir:

Veja outro exemplo de resenha de obra considerada no todo, apresentado por MOTA (2002):

MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de direito internacional público. 12. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. 2 v. 1644 p.

O Direito Internacional Público (DIP) é o ordenamento jurídico da sociedade humana na sua ampla acepção e, assim, há de ser eminentemente dinâmico, acompanhando-lhe a evolução. Interessa não apenas ao especialista, mas a todos. Toda a vida política, econômica, social e cultural está se internacionalizando, e o Direito Internacional é o instrumento deste processo. O Autor revela a preocupação de produzir obra de profundidade aliada à informação científica atualizada, indispensável ao estudo de um Direito que exige um cotejo permanente com os fatos, no seu desdobramento interminável. Esta 12a edição apresenta-se revista, ampliada e atualizada, levando em consideração as transformações ocorridas no DIP após a última edição. Inicia a obra com uma excelente resenha doutrinária. Enumera e critica o melhor do pensamento jurídico internacionalista, sem que o Autor omita a sua posição, definida com clareza. A bibliografia citada não pretende ser exaustiva. Ela representa, de um modo geral, as fontes consultadas para a elaboração do capítulo ou parágrafo. Serve também de guia aos alunos para a elaboração de seus trabalhos práticos. Referindo-se a esta obra, disse o grande internacionalista Professor Franchini Netto: “o Autor, com modéstia, afirma que o livro se destina aos estudantes. Tenho a segurança de que maior é a área de sua utilidade. É obra que consagra seu jovem e brilhante Autor. Um trabalho que merece o aplauso dos estudiosos”.

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